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Acidentes de trânsito: Quais os mais frequentes e como evitá-los?

Publicado em: 27/07/2022

O número de mortes por acidentes de trânsito no Brasil está em queda consecutiva. Desde a implementação da Lei Seca, a já taxa reduziu em 14%. Enquanto 2008 registrou 38.273 mortes no país, em 2017 foram contabilizadas 32.615 vítimas. Por outro lado, a taxa de internações em decorrência de ferimentos aumentou 14%. Mesmo com a queda, ainda foram 434.246 indenizações pagas para acidentados em 2017, incluindo casos de invalidez permanente e gastos com despesas médicas. Apesar das melhorias, os dados indicam que a violência no trânsito ainda é grande e que a consciência na direção precisa evoluir.

Quais os acidentes de trânsito mais frequentes?

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) classifica os acidentes de trânsito nas estradas federais em 15 categorias. Os mais frequentes são:

  • Abalroamento no mesmo sentido ou transversal;
  • Saída da pista;
  • Choque com objeto fixo;
  • Capotagem;
  • Colisão frontal

Em termos de gravidade, esses acidentes apresentam níveis de periculosidade distintos, dependendo do potencial para causar danos fatais. Segundo dados, os casos que mais tiram vidas são colisão frontalatropelamento e saída da pista.

Como evitar acidentes no trânsito?

Para não fazer parte das estatísticas negativas do setor, é possível tomar atitudes simples, que diminuem consideravelmente os riscos de acidentes.

  • Avalie suas condições físicas: Antes de pegar no volante, sempre se pergunte se você está em condições de conduzir o veículo com segurança.
  • Esqueça o celular: O uso do telefone ao volante aumenta as chances de acidente em até 400%. Poucos segundos para ler ou enviar mensagens são decisivos. Ao manipular o dispositivo, o motorista pode demorar demais para reagir a uma freada brusca do veículo da frente ou até não ver um pedestre atravessando fora da faixa e, assim, provocar uma colisão ou atropelamento.
  • Evite mudanças repentinas de faixa: Sempre sinalize ao mudar de faixa e só faça isso quando tiver certeza de que sua atitude não representará riscos. Mas não confie apenas no retrovisor, pois o carro tem pontos cegos. Vire a cabeça para observar os veículos ao seu redor.
  • Não exceda a velocidade: Dirija em uma margem segura para as condições da via, considerando fatores como iluminação, desgaste do asfalto, chuva, quantidade de veículos e assim por diante.
  • Mantenha uma distância segura do veículo à sua frente: O ideal é calcular uma distância suficiente para reagir em casos de freadas bruscas. Embora essa extensão possa variar conforme as condições da via, do clima e do fluxo de trânsito.
  • Faça a manutenção regular do carro: A manutenção inclui verificar a condição dos pneus, o nível do óleo, os freios, os faróis e outras peças mecânicas, como suspensões e amortecedores. É indicado que a revisão seja feita de seis em seis meses, ou a cada 10 mil quilômetros rodados.
  • Use equipamentos de segurança: Embora obrigatórios, cinto e capacete não evitam acidentes — mas reduzem riscos de ferimentos graves. Lembre-se de que, ao tomar medidas preventivas, você contribui para um trânsito mais seguro e pode até salvar vidas.
  • Fuja do volante quando sob o efeito de álcool ou drogas: – Além de respeitar a tolerância zero estipulada pela lei, é preciso ter bom senso: não dirigir sob efeito de álcool previne muitos acidentes. Por isso, se for beber, opte pelo transporte público ou um serviço de táxi. O mesmo alerta vale para outras drogas, mesmo as lícitas. Isso significa que, se precisar ingerir algum medicamento, você deve verificar se ele não causa sonolência ou diminuição dos reflexos.
  • Veículos maiores cuidam dos menores: De acordo com o Código Brasileiro de Trânsito, os veículos maiores devem zelar pela segurança dos demais em rodagem na via, os motorizados precisam proteger os não motorizados e todos juntos têm obrigação de cuidar dos pedestres.
  • Respeite a sinalização de trânsito: Muitas vezes, os acidentes acontecem simplesmente pelo desrespeito a uma placa de “Pare” ou por uma ultrapassagem feita em local proibido.

Espero que vocês gostem das minhas dicas.

Se precisarem de ajuda, quiserem minha opinião ou tiverem alguma dúvida sobre o tema, pode me contatar clicando aqui.

Especialista em direito de trânsito

Há mais 7 anos Erica Avallone trabalhando na elaboração de técnicas administrativas e judiciais em defesa dos motoritas.