A multa por bafômetro é uma das mais temidas pelos motoristas brasileiros. Prevista na Lei Seca, essa infração pode ocorrer tanto pela recusa em realizar o teste quanto pelo resultado positivo do etilômetro. Além do alto valor financeiro, a penalidade traz consequências severas, como a suspensão da CNH e até a possibilidade de processo criminal.
Apesar disso, muitas pessoas ainda não compreendem exatamente como funciona a autuação, qual é o valor da multa, quais são as etapas de recurso e em quais situações a infração pode se transformar em crime. Neste artigo completo, reunimos informações atualizadas da legislação e estratégias práticas utilizadas por especialistas como a Érica Avallone, referência nacional em direito de trânsito.
A multa por bafômetro pode surgir em duas situações distintas:
Desde a decisão do STF em 2020, ficou claro que a recusa ao bafômetro é constitucional. Assim, o motorista não pode escapar da multa por bafômetro alegando apenas que não fez o teste.
O valor da infração está entre os mais altos do país. Em 2025:
Mas não é apenas o bolso que sente o impacto da multa por bafômetro. Junto ao valor financeiro, o condutor recebe:
Essas medidas tornam a multa por bafômetro uma das mais severas do Código de Trânsito Brasileiro.
Nem toda multa por bafômetro gera processo criminal. É importante distinguir:
Ou seja, toda embriaguez autuada gera multa, mas só acima do limite o caso é tratado como crime.
O Brasil adota a política de tolerância zero ao álcool na direção. Porém, tecnicamente existe margem de erro no bafômetro.
Essa margem é usada em recursos e pode fazer diferença em defesas bem estruturadas.
Para que a multa por bafômetro seja válida, o equipamento precisa estar aferido pelo INMETRO.
Segundo a Érica Avallone, muitas multas são canceladas justamente por falhas nesse detalhe.
O processo padrão de aplicação da multa por bafômetro inclui:
A partir da notificação, o motorista pode iniciar a defesa administrativa.
Existem três momentos principais de contestação:
é o primeiro passo para contestar a notificação de autuação. O motorista tem o prazo de 30 dias, contados a partir do recebimento da notificação, para apresentar argumentos ou apontar erros formais, como falhas no preenchimento do auto de infração.
caso a defesa prévia seja indeferida, o condutor pode apresentar um recurso em primeira instância junto à Junta Administrativa de Recursos de Infrações (JARI). O prazo costuma ser informado na própria notificação de indeferimento, e deve ser respeitado rigorosamente.
se o recurso em primeira instância também for negado, ainda há a possibilidade de recorrer em segunda instância, no CETRAN ou CONTRANDIFE. O prazo é de 30 dias contados da ciência do indeferimento do recurso anterior. Essa é a última chance de reverter a multa por bafômetro na esfera administrativa.
Quem recebe uma multa por bafômetro deve analisar cuidadosamente:
Qualquer falha pode ser utilizada na defesa.
Situação |
Valor da multa |
Penalidades administrativas |
Penalidade criminal |
Recusa ao bafômetro (1ª vez) |
R$ 2.934,70 |
Suspensão, curso de reciclagem, 7 pontos, retenção do veículo |
Não há |
Recusa reincidente |
R$ 5.869,40 |
Suspensão, risco de cassação da CNH |
Não há |
Resultado até 0,33 mg/L |
R$ 2.934,70 |
Mesmas penalidades da recusa |
Não há |
Resultado ≥ 0,34 mg/L |
R$ 2.934,70 + penalidades criminais |
Suspensão e curso de reciclagem |
Detenção de 6 meses a 3 anos |
Advogados como a Érica Avallone utilizam diferentes estratégias:
Essas estratégias aumentam as chances de êxito no recurso.
Receber uma multa por bafômetro vai além do valor em dinheiro:
Por isso, recorrer é uma atitude estratégica para proteger o direito de dirigir.
A Érica Avallone é especialista em direito de trânsito e tem ampla experiência em recursos de multa por bafômetro. Seu trabalho inclui:
Esse suporte especializado é fundamental para motoristas que enfrentam uma multa por bafômetro.
A multa por bafômetro é uma das mais pesadas do CTB, tanto no aspecto financeiro quanto nas penalidades adicionais. Os valores passam de R$ 2.900 e dobram em caso de reincidência. Além disso, há suspensão da CNH, curso de reciclagem e, em casos graves, processo criminal.
Por outro lado, existem estratégias de defesa legítimas que podem reverter a penalidade. Questionar a calibração do aparelho, identificar erros formais e demonstrar ausência de provas suficientes são alguns exemplos.
Com a orientação de especialistas como a Érica Avallone, o motorista tem mais chances de enfrentar a multa por bafômetro com segurança e evitar prejuízos desnecessários.
O valor é de R$ 2.934,70. Se houver reincidência em 12 meses, a multa sobe para R$ 5.869,40.
Sim. A recusa gera as mesmas penalidades de um resultado positivo, incluindo suspensão da CNH.
Quando o resultado do teste é igual ou superior a 0,34 mg/L.
Sim. É possível recorrer em defesa prévia, JARI e CETRAN/CONTRANDIFE.
Sim. Sem o curso, o motorista não recupera a CNH após a suspensão.
Equipamento sem calibração, falhas no auto de infração e ausência de descrição dos sinais de embriaguez.
Há mais 7 anos Erica Avallone trabalhando na elaboração de técnicas administrativas e judiciais em defesa dos motoritas.
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